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Redação sem título.

Tema de redação: Ciberativismo: Ferramenta de protesto ou falso ativismo?

Redação enviada em 17/09/2016

Facebook, Twitter, Instagram. Essas são algumas redes sociais em que os usuários brasileiros disseminam o ciberativismo – utiliza a internet como ferramenta para conseguir apoio em uma causa ou difundir ideias sobre determinado assunto. O problema é que em um cenário de ativismo digital, presencialmente boa parte da população, permanece estática, o que impede a existência de manifestações concretas, com discursos que transmitam credibilidade. É importante pontuar que mesmo havendo convergência tecnológica interativa, muitas vezes, não há concretização de tais mobilizações. O sucesso da Primavera Árabe, no Egito e na Tunísia, incentivou brasileiros a atuarem mais em rede, não enquanto substituição da democracia representativa por meio do voto, e sim para organizar grupos de conversação, plebiscitos indicativos e consultas sobre distintos temas, disseminando informações na sociedade. Conquanto, as manifestações nas ruas tiveram algumas formas de vandalismo – como os Black Blocs. Assim surgiu o medo de materializar suas queixas que se iniciam no ciberespaço. Acresce-se s isso, ainda, que modos de pensar variados, entrelaçam-se, fazendo divergir formas operativas e atividades. A diretoria do Greenpeace na Espanha, Maria Peñuelas, opina: “Apesar de anárquica, a rede é muito mais democrática, pois deixa que todo mundo se expresse”. De fato, os discursos devem ser filtrados e separados, de modo que haja maior credibilidade entre eles, seja por “Mais saúde”, “Menos corrupção”, “Volta à ditadura”. Para Durkheim, a sociedade é um organismo vivo, logo Estado e indivíduo devem agir juntos em prol do ativismo digital. O Estado pode incentivar e criar parcerias com o “Click Fome” por exemplo, arrecada doações para ajudar a combater a fome no Brasil. É fundamental, também, o engajamento dos cidadãos, que devem concretizar os discursos, estabelecendo ONGs e assim dinamizar projetos para além das redes.