É importante destacar que, com o avanço da globalização, as redes de comunicação desenvolveram-se, causando alterações na interação entre os brasileiros e no acesso à informação. Com essas modificações, surgiu-se o ciberativismo, uma forma de ativismo virtual, que tem gerado polêmica na sociedade contemporânea brasileira. Cabe ressaltar que, as redes sociais tornaram-se um cenário de reivindicações, mobilizações e divulgações. Milhões de brasileiros se unem e solidarizam em prol de causas sociais, organizando campanhas, movimentos (sociais, políticos, ambientais e culturais) e protestos, para exigir seus direitos. Um exemplo disso, é o protesto organizado contra o governo da presidenta Dilma Rousseff, no ano de 2016. Movimento que reuniu milhões de brasileiros. É necessário ressaltar que, a internet ganhou força devido a sua rapidez ao abranger o maior número de pessoas em tão pouco tempo e ainda, por ser um campo democrático, onde os cidadãos têm total liberdade para expressarem-se e interagirem. Entretanto, nota-se que parte da população, acaba limitando-se apenas em expor e defender suas ideias, sem praticá-las, criando assim, um comodismo. Sendo assim, fica patente que o ciberativismo deve sim permanecer, mas é necessário que a população passe a participar presencialmente dos movimentos que tanto apoia. É importante que as escolas organizem campanhas que visem conscientizar os alunos sobre a importância dos movimentos sociais. Por fim, é preciso que palestras e divulgações ocorram de formas não virtuais, para que os brasileiros sem acesso ás redes de comunicações, possam também participar dos movimentos sociais.