Título da redação:

O ativismo online ou digital

Tema de redação: Ciberativismo: Ferramenta de protesto ou falso ativismo?

Redação enviada em 28/09/2016

O ciberativismo é um tema muito discutido atualmente, pois este é uma forma de ativismo pela internet, ativismo é qualquer doutrina ou argumentação que privilegie a prática efetiva de transformação da realidade em detrimento da atividade exclusivamente especulativa. O ciberativismo pode ser uma ferramenta de protesto com o ativismo online ou digital, que é usado para divulgar causas, fazer reivindicações e organizar mobilizações. Ao se pensar a respeito de ciberativismo, é possível afirmar que esse novo tipo de manifestação é um ótimo recurso para organizar e fazer manifestações no mundo contemporâneo. O primeiro fator que deve ser analisado em relação à situação em questão é que as manifestações de hoje em dia têm sido olhada com bons e maus olhos. O segundo fator importante para a reflexão é que o ciberativismo é mais prático. Pode-se verificar um exemplo disso em redes sociais como Facebook, Twitter, Whatsapp, Telegram, Instagram, e etc. Além disso, ainda se pode afirmar que é uma forma de liberdade de expressão e democracia. Esse é o motivo/razão para se falar a respeito de alguns países usarem a censura como uma forma de neutralizar esse fenômeno como a China e o Irã . O ciberativismo é um termo recente e consiste na utilização da internet por grupos politicamente motivados que buscam difundir informações e reivindicações sem qualquer elemento intermediário com o objetivo de buscar apoio, debater e trocar informação, organizar e mobilizar indivíduos para ações, dentro e fora da rede. Com essas possibilidades, todos podem ser protagonistas de uma causa. A internet pode ser usada ainda como um canal de comunicação adicional ou para coordenar ações offline de forma mais eficiente. Além disso, permite a criação de organizações online, permitindo que grupos tenham sua base de atuação na rede; o que possibilita ações no próprio ambiente da rede, como ocupações virtuais e a invasão de sites por hackers. O autor Sandor Vegh no livro "Classifying forms of online activism: the case of cyberprotests against the World Bank, de 2003" (o livro, sem tradução brasileira, é considerado uma referência sobre o tema), comenta que as estratégias de utilização da internet para o ciberativismo objetivam aprimorar a atuação de grupos, ampliando as técnicas tradicionais de apoio. Vegh cita três categorias de atuação do ativismo online: 1) conscientização e promoção de uma causa (por exemplo, divulgar o outro lado de uma notícia que possa ter afetado a causa ou uma organização); 2) organização e mobilização (convocar manifestações, fortalecer ou construir um público); e 3) ação e reação. Exemplos desse tipo de ativismo vão desde petições online, criação de sites denúncia sobre uma determinada causa, organização e mobilização de protestos e atos que aconteçam fora da rede, flashmobs, hackerativismo e o uso de games com uma função política e social.