A internet surgiu no período da Guerra Fria com objetivos precisamente militares. Viralizou e trouxe uma nova visão do mundo contemporâneo. Esse avanço na área da informática foi responsável pela disseminação de uma nova forma de mobilizar a sociedade, denominada ciberativismo. Por ser uma forma de ativismo pela internet, é perceptível a agilidade da circulação das notícias. Com apenas um clique milhares de pessoas estão a mercê da situação. Portanto, devido a finalidade de fazer reivindicações, organizar mobilizações e divulgar causas, tem se tornado cada vez mais presente na sociedade. No Brasil, um exemplo sobre a temática foi a organização dos protestos, ocorridos em 2015. Através das redes sociais, principalmente o Facebook, manifestantes, descontentes com o governo e em busca de reivindicar seus direitos, criavam os eventos e convidavam conhecidos. Desse modo, trocavam informações de como e onde seriam realizados as mobilizações. Percebe-se então, que ciberativismo não é só uma ferramenta de protesto, mas uma forma de integrar os membros de uma sociedade e ainda possibilitar uma saída para resolução dos seus problemas. É necessário, no entanto, ampliar as formas de atuação, não as restringindo apenas aos debates e discussões virtuais, e sim realizar ações concretas para defesa das causas. Some-se a isso palestras nas escolas, no intuito de informar sobre o uso da tecnologia e formar cidadãos comprometidos em garantir o bem-estar da sociedade como um todo.