De acordo com o portal de notícias G1, nos últimos 16 anos houve um aumento percentual em relação ao crescimento da tecnologia nas casas brasileiras. Atualmente, estar conectado torna possível a sociedade além de ser telespectadora, mas também a produzir e expor opiniões a respeito do que acontece no país. Ademais, a internet possibilita que as ações dos candidatos sejam acompanhadas e reivindicadas pelos seus eleitores. Por muito tempo a imprensa manipulou e decidiu o que a nação deveria saber sobre os fatos ocorridos em solo nacional. Entretanto, as mídias sociais revolucionaram a forma de contato das pessoas entre si, e tornaram as ideias e questionamentos mais livres. Isso é evidenciado no Século das Luzes com Voltaire e a defesa da liberdade de expressão. Isto é, para ele não havia a possibilidade de nenhuma negociação que tentasse limitar a liberdade de uma pessoa expressar publicamente os seus pensamentos. Hoje os eleitores podem acompanhar, sugerir propostas e demonstrar descontentamento com seus vereadores, prefeitos e afins por meio das redes sociais. Além disso, em 2013 o efeito do ativismo cibernético promovido pelo grupo do Movimento Passe Livre (MPL) causou grande impacto nos políticos brasileiros. Segundo o pensamento do filósofo Richard Rorty, que tipo de mundo podemos preparar para os nossos bisnetos? Logo, a mudança deve ser feita agora, para que mais tarde possamos oferecer um mundo melhor para os que virão. Nota-se, portanto, o potencial político que o acesso a dispositivos com conexão consegue realizar no país. Por isso, as escolas devem realizar palestras ensinando os alunos a debaterem, analisarem e criticarem com embasamento os acontecimentos no ambiente em que se vive. Por sua vez, os partidos políticos devem assegurar que as sugestões da população vão de encontro com seus candidatos. Indubitavelmente esses primeiros passos surtirão efeitos no futuro próximo.