As fronteiras do globo terrestre diminuem à medida que tecnologias informacionais atualizam as interações comunicativas com diferentes culturas. As mídias digitais, a partir do ano 2000, tornaram-se o meio de maior impacto social perante seu poder democrático e instantâneo. As mobilizações presentes nas redes são capazes de regredir a liberdade de expressão. Posto que, a zona de conforto criada pelos usuários os torna ditadores em uma terra sem lei, na mesma proporção que o discuso de ódio assola as redes sociais. Bem como o sociólogo Bauman interpretou a internet sendo: ´´horizonte, ao qual ecoa apenas a face daqueles que se manifestam``. Entretanto, é preciso considerar, a influência para com os jovens dos portais de livre comunicação, que criaram o efeito quiral das tribos urbanas; assim como na química orgânica, onde há complemento das ligações que beneficiam a natureza de um determinado composto. No âmbito social, o agrupamento de ideias formam ativismos em busca de espaço opinativo, da mesma maneira que a Primavera Árabe favoreceu os interesses da população em renovar os governos vigentes. Fica evidente, portanto, que o ciberativismo é um movimento capacitor da cidadania, sendo necessário regulamentar seu uso. A Anatel deve fiscalizar e catalogar sites: motores de pesquisa, com fito de serem responsabilizados pelos conteúdos expostos. Nas escolas, o incentivo de uso consciente às postagens realizadas nas redes sociais, deve originar-se de projetos que intensifiquem a informática como matéria na grade curricular do ensino médio.