O ciberativismo é um termo recente que consiste no ativismo planejado no mundo virtual por pessoas que querem difundir informações e reivindicar direitos, para isso organizam protestos tanto no mundo virtual quanto no real sobre temas coletivos, como economia, saúde, politia, etc. O ativismo online ou digital, como pode ser chamado o ciberativismo, pode ser realizado por qualquer pessoa com acesso a internet através da assinatura de abaixo-assinados, compartilhar campanhas, por exemplo. Em 2006, a caixa eletrônica do senador mineiro Eduardo Azeredo entrou em colapso, uma vez que recebeu inúmeros e-mails contra o seu projeto de lei, diante do ocorrido o projeto acabou sendo arquivado. Hodiernamente, as redes sociais Facebook e Twitter têm servido como ferramenta de protesto por meio do fortalecimento de movimentos e a mobilização de pessoas que vem tomando conhecimento dos problemas sociais do seu país e querem mudança, como se observou nos protestos contra corrupção realizados nos últimos anos no Brasil e nas mobilizações do oriente médio que ficaram conhecidas como primavera árabe. Contudo é importante destacar que o ativismo virtual de forma solitário acaba sendo alvo de criticas, visto que muitas pessoas acreditam estar fazendo o seu papel como protestante apenas “curtindo” uma publicação ou escrevendo um “textão” sobre algo revolucionário no Facebook, por exemplo. Para essas pessoas protestar é sinônimo de virtual apenas, logo elas não se comprometem realmente com a causa, visto que não saem do conforto do virtual para ir à realização de uma manifestação. Além disso, esse falso ativismo, que muitas vezes é gerado por modismo, pode acarretar em uma forma de violência verbal por aqueles que possuem posicionamentos contrários. Mesmo com as pessoas que aderem ao ciberativismo apenas como forma de modinha, só para possuir “curtidas” e compartilhamentos, o ativismo virtual vem crescendo e ganhando força de pessoas que realmente “vestem a camisa”, e assim se deixa claro que por mais que as mídias tentem manipular informações para deixar as pessoas mais alienadas, a internet acabou modificar essa situação por se tornar um instrumento ativista poderoso, a ponto de abrir os olhos e a mente das pessoas. Sendo assim, é importante que se faça necessário o comprometimento das escolas e dos pais para realização de debates tanto na escola como em casa entre as crianças e adolescentes sobre temas variados, para que eles desenvolvam um senso critico e ensinem ao próximo que não se deve dizer “amém” para tudo. Além disso, os governos deveriam levar em consideração ao fato do Brasil ser democrático e não reprimir aos protestos e sim atender as reivindicações dos protestos.