O ciberativismo é uma forma de ativismo pelas redes sociais, usada para divulgar causas e organizar manifestações. Esse tipo de ferramenta é possível graças ao advento da tecnologia que dá suporte as causas sociais. Com isso, é essencial analisar, como as redes sociais contribuem para a divulgação e organização de diversos tipos de manifestações. Diante das ondas de protestos mundiais, a influência das redes sociais foi de extrema importância para a divulgação dos mesmos. Isso ocorre, pelo fato, da grande interação e visualização que as redes sociais proporcionam. Muitos formadores de opinião, como jornalistas, fazem uso delas para interagir com o público e instiga-los a publicarem suas opiniões. Exemplo disso, foram os protestos de 201, que levou uma multidão as ruas de várias cidades do Brasil, esses protestos foram todos organizados pelas redes sociais. As redes sociais podem causar o falso ativismo, e fazer com que as pessoas não saiam de casa para protestar. Muitas pessoas se engajam nos protestos apenas nas redes sociais, confirmam presença nos eventos, mas não se mobilizam a sair de casa para protestar pelas causas em que se dispuseram. Temos como exemplo, dados dos organizadores do evento “Vem pra rua”, em que 36% das pessoas que confirmaram presença no evento nas redes sociais, não compareceram aos protestos nas ruas. Fica claro, portanto, que as redes sociais contribuem de forma positiva para o ativismo político e social. Para que haja maior aceitação e engajamento das redes sociais como organizadoras de protestos, é necessário que as pessoas se comprometam de fato com a causa, e participem ativamente delas. Aliado a isso, é importante que as redes sociais seja veículo de coisas construtivas para a população. Pois como citou o jornalista Pedro Bial “ protesto fazemos na rua e não deitados no sofá de casa”.