Entre as grandes invenções do século XX, indiscutivelmente, destaca-se a criação da internet. Este avanço tecnológico possibilitou o encurtamento de distâncias entre os povos e a rapidez no processo comunicativo. Posteriormente, foi criado as redes sociais que consistem em uma interação global e que obtiveram resultados surpreendentes. Os novos meios de comunicação podem ser considerados como oportunidades de divulgar assuntos e tentar mobilizar a população em busca de uma reivindicação. Em 2013, por exemplo, os protestos ocorridos no Brasil foram noticiados em diversas mídias, nacionais e internacionais, e retrataram a indignação do povo em relação a alguns problemas que ocorriam nesse país, como saúde precária, transporte público e educação de péssimas qualidades. Estas mobilizações foram organizadas, principalmente, nas redes sociais e demonstraram que a sociedade brasileira tinha uma importante ferramenta em mãos. Entretanto, essa interação virtual pode trazer malefícios também. O Estado Islâmico, por exemplo, recruta seus combatentes por meio da internet, ou seja, usam o ciberativismo como forma de convencer a pessoa a se juntar a uma causa. Atualmente, sabe-se que este grupo representa uma ameaça internacional, pois já foi demonstrado, em diversos acontecimentos pelo mundo, o poder e quão perigosos eles são. Em suma, percebe-se que o ciberativismo tem seus pontos positivos e negativos e precisa-se tomar medidas para cada caso. No primeiro ponto, deve-se apoiar esta prática, uma vez que ela possibilita a execução da democracia, porque assim a sociedade buscará seus direitos. Enquanto no segundo, o governo, por meio de seus órgãos de segurança, devem está atentos e fiscalizar qualquer movimento que, de alguma forma, prejudique a segurança do país.