Desde o surgimento do ciberativismo, o avanço da tecnologia, união por causas e culturas intensificaram-se por todo mundo. No Brasil tornou-se uma ferramenta para comunicação e divulgação de acontecimentos e causas onde promove maior democracia. Porém, esse poder não está sendo usado corretamente, pois ainda há falta de organização em mobilizações principalmente políticas, falta de informações e informações incorretas. No ciberativismo são promovidos em redes sociais diversos eventos como manifestações e reivindicações. Elas são organizadas na maioria das vezes por pessoas que não tem muito conhecimento e informações sobre o assunto ou não conseguem fazer um bom planejamento. Portanto, isso ocasiona o aparecimento de pessoas que não sabem o motivo do evento e só estão ali por outros interesses pessoais. E também o aparecimento de vândalos e ladrões. Por consequência ocorre um entrave ainda maior: o falso ativismo. As redes sociais são grandes armadilhas que atraem nossa curiosidade e onde também somos incentivados a lutar por causas das quais nem temos conhecimento. Como resultado disso obtém desordem, recaídas governamentais e divulgação de informações incorretas. Portanto, vimos a grande importância do ciberativismo como ferramenta de protesto que proporciona maior participação popular e organização de mobilizações. É necessário, no entanto, realizar as ações concretas para defesa das causas defendidas em vez de debates virtuais. Por fim, cabe aos educadores e aos pais a tarefa de orientar os jovens para formar cidadãos conscientes quanto ao uso das novas tecnologias enquanto exercem seus direitos e deveres. Assim como afirma Roger Revelle: “Nossa tecnologia passou a frente de nosso entendimento, e a nossa inteligência desenvolveu-se mais do que a nossa sabedoria.”