Atualmente com o avanço da internet e da difusão de cada vez mais redes sociais, a internet acabou se tornando zona de movimentos ativistas, que são conhecidos como ciberativismo. Porém o que muito se questiona é se realmente esse ativismo online causa algum impacto na sociedade ou se trata apenas de um ativismo de sofá que não altera em nada as pessoas. É graças à liberdade de expressão que a internet permite que as redes sociais se tornaram palco de exposição de opinião. E por ter grande alcance a internet se tornou uma ferramenta do ativismo. Como por exemplo, ocorreu em junho de 2013, quando por meio do facebook, vários brasileiros se organizaram para ir às ruas contra o aumento do preço no uso do transporte coletivo. Porém, com a mesma facilidade que se pode encontrar pessoas que possuem a mesma opinião nas redes sociais, se encontra opositores. E é ai que se encontra o mal do uso das redes sociais, pois ela possui ferramenta que fazem com que o usuário tenha acesso as postagens só de quem o interessa. Ou seja, acaba que as pessoas ficam em uma zona de conforto, onde apenas ouvem o que lhes agrada. É obvio que o uso da internet para movimentos ativistas aduz muitos benefícios, como facilidades ao se organizar protestos, e claro, para expor opinião. Porém, não surtirá muito efeito na sociedade se os movimentos ativistas permanecerem apenas online. E para mudar essa realidade, e atingir de vez a sociedade, é necessário que a escola oriente os alunos por meio de projetos que as incentivem a expor suas ideias e não apenas nas redes sociais como também fora delas. Outra medida que deve ser tomada é a divulgação de campanhas feitas pelo governo nas próprias redes sociais, que incentivem os usuários a saírem da zona de conforto e ouvir o outro lado da moeda, como também respeitá-lo. Dessa maneira será possível então, não apenas estimular o ciberativismo, como também fazer com que ele saia da internet.