Título da redação:

Ciberativismo: Nova forma de protesto

Tema de redação: Ciberativismo: Ferramenta de protesto ou falso ativismo?

Redação enviada em 03/08/2016

Apenas com alguns “clicks”, é possível que qualquer pessoa apoie ou dissemine uma série de ações na internet. Ciberativismo, também conhecido como “ativismo de sofá” por alguns especialistas, é uma forma de praticar protestos contra causas diversas, entre elas, políticas e socioambientais, em redes sociais. O advento da internet, nos dias atuais, tornou-se instrumento de protesto na sociedade brasileira. Tal fato evidencia momentos que as ruas foram preenchidas com a população, em junho de 2013, para reivindicar direitos e demonstrar insatisfações políticas. Nesse contexto, os organizadores do MPL (Movimento Passe Livre), com adesão de milhares de pessoas, através das redes sociais, promovia passeatas contra a adoção do aumento de tarifas nos transportes públicos na cidade de São Paulo e com objetivo da tarifa zero. Segundo o jornalista Gustavo Gindre, a mobilização virtual deve ser parte de um processo que só terá sucesso se estiver ligada a inciativas no mundo real. Apesar de muitas pessoas acreditarem que apenas por “curtir” uma postagem o papel de cidadão será devidamente exercido, a presença física por intermédio de manifestos garante e reforça a democracia. Logo, a internet pode auxiliar na intervenção de uma causa, independe de posições sociais, assim consequentemente, a união de diferentes ideias propicia em melhorias favoráveis à todos. Dessa forma, é possível afirmar que a internet, assim com a integração de redes sociais, como Facebook e Twitter, convém como uma aliada ao ativismo se associada com a manifestação nas ruas. Portanto, se necessário - para resolver tumultos e violência, o Governo deve adaptar lugares específicos para organização de movimentos que possam proporcionar debates positivos inerentes aos direitos humanos.