Christian Slater interpreta o líder de um misterioso grupo de hacker na série Mr. Robot, onde tem o objetivo de exterminar as bases financeiras de programadores anarquistas, e, por fim, transformar o mundo em algo melhor. O enredo da série evidencia exatamente o que significa Ciberativismo, uma espécie de ativismo pela internet que sempre envolve a defesa de uma causa. Porém, muitos argumentam atualmente que o Ciberativismo já se trata de uma postura bem cômoda. Será que o Ativismo Digital tornou-se mesmo um protesto de sofá? Isso ajuda em quê? Em uma pesquisa realizada por uma empresa de marketing constatou que 64% das pessoas se consideraram ativamente envolvidas com uma causa via internet através de redes sociais. Entretanto, só um terço delas levaram seu apoio um passo além, isto é, uma pequena parcela realizou um movimento que vai além das portas de seus lares. Assim pode-se dizer que na maioria das vezes as pessoas se satisfaçam apenas com a participação exclusiva via rede social deixando o envolvimento presencial de lado. Vale também ressaltar, que as coisas virtuais não contam na vida real, que um bilhão de "Curtidas" no Facebook não mudaram o colapso econômico causado por guerras e desastres naturais, não auxiliará pessoas desamparadas, famintas, sem moradia e até com uma doença grave, por exemplo. A verdade é que esse tipo de ação não é nada útil quando se trata de fazer a diferença. O Ciberativismo, portanto, também deve ser tratado como um movimento de protesto, visto que suas reivindicações alcançam milhões de pessoas no meio tecnológico, é plausível que o interesse da maioria desses internautas seja despertado desta forma. Sendo assim, é importante que ONGs e associações interligadas com o Ciberativismo adotem a medida para mostrar que necessitam mais do que uma reduzida parcela.