Título da redação:

ciberativismo - aspectos positivos e negativos para o desenvolvimento da cidadania

Tema de redação: Ciberativismo: Ferramenta de protesto ou falso ativismo?

Redação enviada em 02/08/2016

Desde as primeiras civilizações a conquista de direitos para o povo foi dinamizado, através de lutas, guerras, manifestações sociais, dentre outros. O modo e os meios de reinvindicações em busca de cidadania, se estabelece de acordo o período vivido. No atual período da globalização as formas de movimento de massa é através da internet, nas redes sociais. O ativismo social e político nas redes impulsiona e amplifica à vida cívica dos cidadãos. A internet ganha cada vez mais espaço político ao permitir que as pessoas exponham publicamente sua vontade e opinião de modo interativo, dinâmico e veloz, sendo um meio de fácil acesso. As redes sociais conectam e aproximam pessoas que partilham valores e interesses. Em contra partida, um lugar sem fiscalizações aonde todos podem participar e ter voz, pode difundir grupos ou apoio as pessoas crédulas ideologias como o nazismo, fascismo, ditadura militar, racismo e outros que possuem valor negativo no fortalecimento da democracia e igualdade. Porém, ainda assim não se pode negar que é também um importante agente transformador do quadro político e promovem ações com o intuito de divulgar causas, reivindicar e mobilizar a população visando estimular o progresso do país, através da cidadania. Como exemplo, a manifestação organizada nas redes do passe livre em São Paulo, ou ainda, fora do país os protestos contra os governos autoritários da ¨Primavera Árabe¨. Em suma, o verdadeiro papel do cidadão é contribuir para o fortalecimento da estabilidade sociopolítica e amadurecimento da sociedade, com conscientização do senso crítico e reflexivo ao maior número de pessoas no meio de comunicação mais usual para difundir informações, debater, buscar apoio, organizar e mobilizar indivíduos dentro e fora da rede. Cabe, portanto às escolas o papel de disseminar o bom uso das redes através de oficinas e palestras no âmbito escolar e ao governo proteger a democracia e os direitos humanos também no meio virtual, com lei punitiva para aqueles que desrespeitem a Constituição, bem como fiscalizar as redes de modo a evitar crimes estimulando usuários a denunciar quem infringir tais leis.