Nós não perdoamos. Nós não esquecemos. A união dessas duas afirmativas constrói o lema do maior grupo ciberativista do mundo, o Anonymus. Essa legião, foi responsável por movimentos sociais e veiculação de informações como por exemplo a fralde ocorrida nas últimas eleições russas ao qual a mídia televisiva não noticiou. Essa movimentação revela o aumento da participação popular contemporânea, que tem como pilar a busca pleo respeito à democracia e a liberdade de expressão. Para tanto, a internet é usada como ferramenta de comunicação entre os envolvidos. Como consequência desse ciberativismo, a sociedade internacional assistiu as manifestações anti-corrupção brasileira, assim como a derrocada de Rosni Mubarak, na Tunísia. Durante a Segunda Guerra Mundial, Hitler manipulou os cidadãos alemães a favor de suas ideologias utilizando as emissoras de TV. Atualmente, com a consagração da internet como ágora moderna, esse feito dificilmente seria repetido. No Brasil, assim como em outros países, o cidadão utiliza essa tecnologia como forme de união e discussão de opiniões que impactem na manutenção da politica nacional. Por outro lado, o ciberativismo também enfrenta radicalismo e extremismo. A exemplo disso, observa-se a disseminação de ódio em redes sociais e o fomento de ideologias como a do deputado Jair Balsonaro, que soube aproveitar o frágil momento político do país para fortalecer seu discurso violento de apoio a criminosos atuantes na ditadura militar e o armamento da sociedade. Outro exemplo de radicalismo e ultrapassando o linear da legalidade, invasões a sites oficiais, como o da presidência do país, foram feitas baseados no sentimento de impunidade e anonimato que permeia seus praticantes. Diante do exposto, medidas devem ser tomadas. Primeiramente, o poder legislativo deve criar leis mais severas contra prática de hackers que obriguem as operadoras de internet a rastrearem e disponibilizarem a localização dos usuários de maneira rápida e eficiente. Ao mesmo tempo, o MEC deve retornar a obrigatoriedade da matéria de sociologia no currículo escolar, haja visto que a mesma foi retirada nos anos de ditadura no país, viabilizando discussões e incentivando o desenvolvimento político e crítico dos alunos. Por fim, as secretarias municipais de educação, devem destinar parte de sua verba para disponibilização de palestras ministradas por sociólogos, profissionais de tecnologia da informação e advogados a respeito do comportamento e veiculação de dados no ambiente virtual.