Ao contrario de cinco décadas atrás, hoje temos, liberdade de expressão e fácil acesso a informação por meio das mídias sociais. Estas ferramentas podem contribuir muito para gerar mudanças construtivas na política do país, mas caso a utilização não ocorra de forma adequada, pode criar uma geração de falsos ativistas e até mesmo de militantes que usam do ódio para difundir suas ideias pela proteção criada pela tela de um computador. No ano de 2012, tivemos no Brasil uma série de protestes contra a corrupção, segundo dados da própria polícia militar, muitos deles ultrapassaram mais de um milhão de pessoas em São Paulo. Isso só foi possível com muita organização por parte dos ativistas, estes com auxilio das redes sociais como facebook e whats upp. Ao mesmo tempo que há organização em prol de mudanças positivas, encontramos muitas pessoas que se aproveitam da situação para espalhar o ódio, criticando opiniões pelas mídias de forma mesquinha ou até mesmo usando a violência para chamar atenção nos protestos. Estas praticas são instrumentos de opressão ao próximo, ação que nos recorda momentos históricos de muita luta e falta de liberdade de expressão. Destes momentos, podemos citar a ditadura militar iniciada em 1964 no Brasil, onde os atos institucionais, principalmente AI5, permitiam a tortura e repressão de opositores. Podemos citar até mesmo o inicio da ditadura como uma grande falta de informação por parte da população, onde o que se sabia era apenas da terrível ameaça comunista que havia sido criada como desculpa ao golpe. Atualmente, a possibilidade de um golpe é praticamente inexistente, porém devíamos atentar as informações que acessamos e a veracidade que apresentam. Além de tudo, é importante saber respeitar e discutir as opiniões contrarias, cabe aos ciberativistas, saber os limites de suas palavras buscando o respeito aos direitos humanos, sendo também obrigatoriedade dos próprios personagens influentes na internet, como youtubers, blogueiros e até mesmo atores, a incentivar a pratica de discussões políticas construtivas e sem violência, da mesma forma como Mahatma Gandhi usa a frase: temos que nos tornar a mudança que queremos ver.