O ciberativismo é uma das mais novas ferramentas de protesto no século XXI.Através da internet,a população pode estender sua participação política e estar mais ativo na sociedade.Todavia,se usado incoerentemente,este meio de manifesto pode trazer diversos prejuízos e,assim,perder seu efeito emponderador. O ciberativismo é um complemento essencial para aumentar a eficácia de lutas sociais. Afinal,ele funciona como um braço que expande a atuação de um corpo,ou seja,de movimentos e projetos sociais.Prova disso,são os diversos grupos ativistas,como o Greenpeace,movimento ambientalista,que passou a utilizar da internet para atrair mais adeptos e difundir seus pontos de vista e objetivos.Além disso,a internet possibilita uma maior união da população.Dessa forma,abre um espaço,como as redes sociais,para todos os usuários debaterem suas opiniões, e,por meio do diálogo,construir uma sociedade melhor. O problema surge quando a participação política se restringe ao ciberativismo.Muitos acreditam estar cumprindo o papel de cidadão apenas emitindo opiniões nas redes sociais,sem participar de fato da causa social que é pregada.Esta conduta se denomina “ativismo de sofá”,e é utilizado por diversas pessoas como uma forma de auto-engano,pois ao se manifestar na internet,isentam-se de uma participação mais sólida e séria no cotidiano.Dessa forma,se o ciberativismo for utilizado de maneira incoerente com a realidade,ou seja,a participação se limitar ao espaço virtual,esta ferramenta perde toda sua eficiência. O ciberativismo,portanto, é uma ferramenta de protesto essencial para expandir a participação política da sociedade.Todavia,este deve ser utilizado como um espaço para realizar biópsias,ou seja,analisar a realidade e propor soluções,para assim,colocá-las em prática no cotidiano.Pois,se usado apenas para indicar os problemas e as causas da morte do país,sem possuir uma função prática,o ciberativismo se limita a um espaço de autópsias,perdendo,dessa forma,sua eficiência.