Com o advento das redes sociais, nunca foi tão simples e prático compartilhar informações de variados assuntos, entre eles, politicos e sociais. Devido a isso, é notável perceber o avanço da disseminações de idéias e propostas para que o bem comum seja atingido. Um exemplo marcante ocorreu em 2011. Após um homem atear fogo no próprio corpo como protesto na Tunísia, a revolta dominou as mídias sociais. Após diversos compartilhamentos, curtidas, "Tweets" e "Retweets", foi possível organizar diversas manifestações, o que culminou em um país com um ditador deposto. Revolução essa que se espalhou para outros países, como Egito e Líbia nos anos seguintes, o que ficou conhecido como Primavera Árabe. Em terras tupiniquins, é possível observar as vantagens e desvantagens de tamanha ferramenta. Em 2013, os brasileiros tomaram as ruas de diversas cidades, indignados com a corrupção generalizada e a ineficiência do poder público, entre outros motivos. Protestos esses que foram possíveis com a mobilização, em grande parte por jovens, para que pontos de encontros fossem marcados, convites fossem enviados, transformando uma atividade que é direito da população, em programa recreativo para o fim do dia. Além disso, dicas para atenuar os efeitos dos gases de pimenta, disparados com veemência pelos policiais, também eram divulgadas, o que para alguns, torna o levante de 3 anos atrás como a "Revolta do Vinagre". Por outro lado, a polarização politica e ideológica é evidente. Direita e Esquerda, Coxinhas e Mortadelas, se degladeiam verbalmente para defenderem seus pontos de vista em discussões cada vez mais acaloradas. É impossível negligenciar o peso das redes sociais nas mudanças da sociedade, sendo elas positivas ou negativas. É preciso bom senso por parte da população ao utilizar esse instrumento bastante democrático, e assim como, por parte do governo, um maior rigor as punições a crimes de ódio na internet, tomando cuidado para que não se confunda fiscalização com censura.