Na Grécia Antiga, somente era considerado cidadão aquele que participasse ativamente nas decisões políticas. Sendo assim, atualmente, o ciberativismo como forma de mobilização em massa é considerado uma ferramenta para o exercício da cidadania, contudo, não é em sua maioria estendido para além do mundo virtual. Compartilhar informações, assinar petições, debater assuntos e principalmente expor o seu ponto de vista, são as formas mais praticadas pelos membros dessa rede de reivindicações. E como última consequência, desencadeiam protestos e passeatas a favor do seu ideal reunindo um grande número de adeptos. Em muitos países o acesso a rede de internet é controlado pela censura de informações ameaçadoras. Portanto, o uso das redes sociais é um exemplo de democracia e liberdade de expressão. Um fato recente que exemplifica isso foram os protestos de 2013 a favor do Movimento Passo Livre. Todavia, o ciberativismo em sua maioria não resulta diretamente em protestos como esse, os manifestantes das redes sociais acostumaram-se com o comodismo e ficam presos no mundo virtual, colocando em prática um ativismo preguiçoso. É evidente, portanto, que o ciberativismo é de grande importância para o exercício da cidadania, porém se distancia do ativismo na vida real. Desta forma, é importante que esses movimentos criem debates entre os membros fora da internet e que mais eventos sejam criados para os adeptos para que desenvolvam protestos e passeatas.