Desde 1988, quando a internet chegou ao Brasil, novas formas de manifestar opinião foram surgindo. O ciberativismo é uma forma de ativismo online que, dependendo da maneira que utilizam essa ferramenta para protestar, pode ser considerado um problema, visto que, tudo o que se coloca na rede é visto por milhares de pessoas todos os dias. A influência das redes sociais no ativismo político, por exemplo, pode ser usada como meio de manipulação. A alienação é a diminuição da capacidade dos indivíduos em pensar por si próprios, com isso, é notório que nem todas as pessoas que tem acesso à internet tem total discernimento do que está escrito na tela e por conseguinte, aceitam o que leem como verdade absoluta. Outro problema é a necessidade de aceitação intelectual. No Facebook, por exemplo, milhares de compartilhamentos são feitos por pessoas que acham que estão acima da verdade e não aceitam qualquer opinião contrária do que lhes é confortável, ferindo o direito de liberdade de expressão. Contudo, o problema está longe de ser solucionado. Estudos apontam que mais de 50% da população brasileira não confirma a veracidade do que leem na internet e mesmo assim compartilham com outras pessoas. Immanuel Kant disse: "O ser humano é aquilo que a educação faz dele." mas, infelizmente, as escolas das áreas mais carentes, não tem infraestrutura para trabalhar o senso crítico com os alunos, o que dificulta na formação da opinião dos indivíduos. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Dessa forma, o MEC deve instituir nas escolas palestras ministradas por profissionais da informática que discutam esse problema em parceria com a Receita Federal, investindo uma maior parcela dos impostos arrecadados em campanhas de conscientização para o uso saudável da internet. No geral, a população deve contribuir usando o poder do ativismo na internet para divulgar suas causas e reivindicações, acima de tudo, respeitando os ideais dos outros.