A comunicação sempre foi o atributo inicial para se iniciar algum tipo de ativismo por exemplo durante a Revolução Francesa, os membros do Terceiro Estado tinham que marcar um local de encontro para discutir o seu próximo passo. Além disso, na década de 90, no Brasil, foram usados telefones e outros meios disponíveis para convocar as pessoas a um dos maiores protestos da história do Brasil. Hoje, não obstante, para formar uma manifestação basta ter acesso à internet e pessoas que compartilhem o mesmo ponto de vista. A facilidade de acesso e o sentimento de liberdade (de expressão) que a internet e as redes sociais proporcionam fazem com que os jovens compartilhem exponencialmente suas opiniões e tenham acesso à diversas pessoas. Esse sentimento e o apoio de outros usuários ajudaram diversas vezes em protestos políticos por meio da internet seja para divulgar os locais ou iniciar movimentos online como o “Não mereço ser estuprada” no qual diversas mulheres tiravam fotos segurando um papel com essa escritura e compartilhavam para protestar contra o assédio sexual. Todavia, essa forma de ativismo pode ser ineficaz uma vez que muitas pessoas apenas compartilham opiniões alheias com o intuito de criar para si uma falsa imagem de engajamento político, não participando de forma concreta de uma causa e tampouco aceitando opiniões diversas. Ainda assim, é preciso reconhecer a importância desse veículo pois desde que eclodiu no Brasil cooperando com as manifestações de 2013, muitos protestos planejados nas redes sociais foram para as ruas e trouxeram resultados positivos. Outrossim, a internet facilita o acesso a ONGs como o Greenpeace e o MST que possuem um site no qual é possível fazer doações, assinar petições e cooperar de outros modos. É evidente, portanto, que o ciberativismo é um importante meio de defesa de causas político-sociais e, por isso, algo a ser incentivado. Logo, é importante ter predisposição para a participação política, para isso, o Ministério da Educação deve implantar matéria de estudo político nas escolas. Além disso, ainda que soe como algo altamente paliativo, o bom senso de cada indivíduo é importante pois não adianta compartilhar causas das quais a pessoa não é adepta. Dessa maneira, o ciberativismo será legítimo.