O ciberativismo muito presente nas redes sociais, aparece com o uso de citações de pensadores, imagens impactantes e grupos onde se expõe opiniões individualistas com pouco dialogo e senso crítico. Com isso, surge um falso ativismo que não apresenta nenhum impacto real, pois muitas opiniões ativistas são expostas, mas poucas atitudes são tomadas. Esse ativismo de fachada dotado de pouco senso crítico, acaba entrando em paradoxo entre realidade e virtual. Temos imagens criticando o culto ao corpo seguidos de selfies. Com isso, percebemos que o ativismo benéfico é realizado com atitudes. No arcadismo, não encontramos exibições ideológicas nos poemas, porém muitos árcades participaram ativamente da inconfidência mineira. Sabiam que apenas com atitudes conseguiriam os direitos que lutavam. Com isso não adianta em nada expor opiniões e não mudar seus atos. Muitos na internet defender ideais, como o ambientalismo, mas não estão dispostos a diminuir o consumo. Compram um smartphone por ano, sendo que cada aparelho em sua fabricação gasta de água em torno de mil banhos. Assim, para obtermos um ativismo impactante e com senso crítico. Cabe ao estado assinar jornais ou revistas de caráter informativo e possibilitar o acesso em geral para a população, como em universidades, gerando um ativismo consciente. E com mudanças de atitudes diárias obtém-se um grande impacto, por exemplo, diminuir o consumo de carne. Assim, como Luther King que decidiu não usar os ônibus(negros eram obrigados a sentarem-se no fundo do ônibus), tomando atitudes diminuiu a desigualdade racial, apenas assim teremos um ativismo que traga mudanças.