Título da redação:

As redes sociais como meio de ativismo

Tema de redação: Ciberativismo: Ferramenta de protesto ou falso ativismo?

Redação enviada em 02/08/2016

No contexto atual tudo que se faz gira em torno das redes sociais, seja para a comunicação diária das pessoas, o trabalho, e, até mesmo para atividades escolares. Portanto, devido a facilidade e liberdade de acesso as redes sociais verificam um aumento considerável na exposição dos usuários das referidas ferramentas de comunicação. Não há como negar que, grande parte dos usuários usufrui das redes sociais com o único objetivo de comunicação rápida, porém outra parte usa para expor suas opiniões e fazer o tal do "ativismo social", dessa maneira o ciberativimos é um termo recente e consiste na utilização das redes sociais por grupos politicamente motivados que buscam difundir informações e reivindicações sem qualquer elemento intermediário de buscar apoio, debater e trocar informações. Embora as primeiras formas de ativismo online detêm o inicio da década de 1990, movimentos recentes no Brasil e no mundo vêm mostrando o potencial dessa nova formação de reorganização, em razão do mal-uso dessa tecnologia e os malefícios que esta pode causar, como por exemplo: o comodismo. O ativismo digital usado principalmente por ONGs e entidades civis, é uma alternativa mais democrática e acessível do que os meios de comunicação de massa tradicionais e pode ser praticada por qualquer pessoa que tenha acesso a internet. Em 2010, vários países do Oriente Médio foram às ruas protestar contra os atuais regimes políticos governantes, assim, com a divulgação das passeatas e mobilizações através das redes, como Facebook, Twitter, os movimentos expandiram-se e ganharam reconhecimento mundial. Além disso, em 2013 os brasileiros também foram às ruas protestar e reivindicar seus direitos políticos e sociais, movimentos que foram criando pelo Facebook e contou com presença de milhares de pessoas tanto nas redes sociais quanto nas passeatas. É valoroso dizer que as redes sociais são ferramentas poderosas, por meio delas se fazem noticias, comunicação entre pessoas que não estão perto, e influenciam para o bem, como as passeatas por democracia, portanto a internet hoje não é vista como fonte de entretenimento, mas também de engajamento social, porém essas ações não devem se limitar ao âmbito virtual. Há ainda a sugestão de medidas para o combate a crimes cibernéticos, e a possibilidade de se prender quem invadir perfis de redes sociais, está entre as oito propostas de leis feitas no relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI). Cabe ao governo federal reconhecer o problema como de saúde pública, lançando campanhas de conscientização alertando para os riscos do uso exagerado das redes sociais. Iniciativas como abordar o uso responsável e construtivo das novas tecnologias nas escolas podem atingir com facilidade o público jovem, grupo que é o maior consumidor e mais suscetível aos efeitos negativos devido à instabilidade da juventude. O político Nelson Mandela, considerado o mais importante líder da África que lutou contra o sistema de apartheid no país, disse: "A educação é a ferramenta mais poderosa que podemos usar para mudar o mundo".