É fato notável que o Ciberativismo tem sido objeto de uso global quando a intenção é mostrar a insatisfação política e cultural de um grupo. No Brasil, o uso da internet para se manifestar está cada vez maior e abrangendo muitas gerações de brasileiros. O problema para os políticos é, dia a dia, maior, pois a internet possibilitou o acesso à informação e verdades trazidas da mídia – o que não era presente nos regimes ditatoriais e militares que existiram no mundo. A força desse tipo de protesto surpreendeu apenas aqueles que não consideravam a internet um avanço para a humanidade, como talvez os ditadores do Oriente Médio, onde a onda revolucionária de manifestações da Primavera Árabe teve um apoio enorme da internet na formação e junção dos enormes grupos ativistas. A censura que muito colaborou com muitas ditaduras, hoje, já não é párea à grande força da internet, que tem como principal intuito globalizar a comunicação e informação. Outro grande caso foi o da cultura do estupro no Brasil, onde um enorme grupo de ativistas feministas manifestaram presença em todo país tendo como principal ferramenta de protesto e comunicação a internet. Deve-se considerar, também, que é direito do cidadão ter o acesso a informação e ter o poder de expressar suas ideologias, desde que não esbarre com os direitos de outro indivíduo nem prejudique ninguém. Porém, existe outro problema que comumente surge quando o assunto envolve internet, o fake. Fake significa falso em inglês e na internet da nome aos perfis de pessoas ou às informações falsas que são encontrados em sites, blogs e redes sociais. Isso traz um atraso na confiança que se pode ter na internet, pois causa uma incerteza quanto o real interesse da pessoa por trás da tela. No entanto, usar a sabedoria diante tal problema – sabendo, por exemplo, fontes confiáveis – seria a solução do caso. Fica claro, portanto, que o ciberativismo é, com certeza, uma arma da sociedade contra abusos de poder e más ideologias, porém, como antes dito, deve ser usado com sabedoria. Isso pode ser feito por grupos de universitários voluntários que estão em cursos ligados a interações sociais criando uma espécie de ONG virtual – sites, blogs, etc – ajudando, informando e conscientizando as pessoas de como usar esse meio e não permitir mau uso do ciberativismo para que o mesmo não se destrua e seja usado somente para o bem estar e equilíbrio social.