O surgimento das redes sociais melhorou a comunicação entre indivíduos de diversos lugares do mundo, e proporcionou a estes, uma maior facilidade na divulgação de suas opiniões, sucessivamente surgiram debates online sobre assuntos sociopolítico-econômico, onde indivíduos de opiniões contrárias argumentavam entre si. As redes sociais são um local público assim como as informações publicadas pelos usuários desta, a ferramenta tornou-se um meio mais fácil de denunciar problemas da realidade por oferecer mecanismos audiovisuais. Vários grupos ativistas usufruem da ferramenta para obter justiça, aproveitando-se da agilidade com que as informações se espalham; além de utilizarem estes ambientes para marcar pontos de encontro de manifestações. Uma grande mobilização foi a da comunidade LGBT que conquistou espaço e respeito dentro e fora dos ambientes virtuais, foi tamanho reconhecimento que o Facebook disponibilizou molduras para foto com as cores da bandeira LGBT para os usuários. Outras comunidades ativistas sociais tem ganhado força nestes ambientes, como os ativistas raciais e feministas, mas além de melhorar problemas sociais estas ferramentas começaram a ser utilizadas para denunciar problemas políticos da nação. Os brasileiros começaram a expor sua opinião sobre retorno das promessas de políticos em seus perfis, relembrando a sociedade sobre os seus próprios direitos, e com isto, influenciando vários cidadãos a ir às ruas manifestarem-se. De fato, as redes sociais situam o indivíduo em sua própria zona de conforto, pois é este que determina com quem irá se relacionar, mas mesmo assim não impede que opiniões contrárias cheguem até este indivíduo. O ativismo digital torna-se uma ferramenta de protesto a partir do momento em que as opiniões contrárias encaram uma a outra, fazendo com que o usuário seja sujeitado a argumentar para defender sua opinião. As redes sociais ultrapassaram fronteiras e expandiram o olhar de muitas sociedades.