A sociedade moderna busca através do ambiente virtual firmar uma maior participação política no mundo real. As inovações tecnológicas, principalmente a internet, facilitam a disseminação instantânea de notícias e permitem a organização e participação popular com maior praticidade, o que explica a intensa onda de protestos presentes atualmente. É importante lembrar que as redes sociais foram de suma importância em 2011, durante a Primavera Árabe. Na ocasião - marcada pelos protestos e revoluções ocorridos no Oriente Médio e Norte da África - a população buscou maneiras inovadoras de organizar e mobilizar contingentes populacionais em pró dos mesmos interesses por intermédio de sites como Facebook e Twitter. Devido a facilidade de se comunicar, os organizadores gozavam de melhores resultados e preparação para os atos que tinham datas e horas marcadas. Além disso, era possível apresentar a realidade dos confrontros contra os governos que sempre buscavam formas de manipular as mídias. Outrossim, a força das mídias sociais é a característica peculiar da democracia contemporânea. O ativismo online representa a voz da sociedade contra insatisfações políticas e sociais. Com isso, observamos o fortalecimento de movimentos que sempre estiveram presentes na sociedade mas nunca obteram atenção, como o movimento feminista que atualmente é uma questão que tem destaque mundial. Diante dos fatos apresentados, é necessário que os Governantes dos países deem espaço e atenção para o ativismo digital através da criação de sites próprios onde líderes de movimentos populares possam dialogar com uma Comissão própria para esse tipo de participação política e assim levar a problemática à conhecimento do Governante que buscará maneiras de resolvê-la. Dessa maneira, valorizamos o ciberativismo como ferramenta de protesto democrático.