A educação pública básica brasileira está perdendo a qualidade de ensino nos últimos anos, ainda que as taxas de analfabetismo tenham caído está cada vez mais claro que os estudantes da rede privada são mais bem preparados seja para disputar vagas nos vestibulares ou mercado de trabalho. Os centros de ensino chegaram aos lugares mais remotos do Brasil, porém pouco se fala em relação às condições de infraestrutura, e os alunos ficam expostos a perigos dentro ou no trajeto para a escola. Algumas “ilhas” de qualidade de ensino são mantidas pela rede federal que atendem ao ensino médio integrado para aqueles que obtiveram sucesso em passar por um seleto processo seletivo. O que muita gente não sabe por conta da alienação oriunda de um sistema de ensino precário é que a educação é um direito garantido por lei, e não cobram do governo, pois se sentem satisfeitos com a política do “pão e circo” em que a educação é sempre mantida em segundo plano. Dinheiro público tem sido investido em instituições privadas com o objetivo de garantir que a educação seja acessível a todos, isso é uma solução imediata, porém não existem investimentos para melhoria futuras no ensino público, então continuaremos formando analfabetos funcionais. O processo de educação não deve separar ricos de pobres, nem negros de índios ou brancos, mas deve permitir que o indivíduo extrapole seu próprio mundo, e para isso precisa ser igualitária, enquanto isso não acontecer continuaremos tendo analfabetos funcionais.