É necessário considerar que a educação contemporânea brasileira não é capaz de atender ao seu objetivo de modo satisfatório. Isso é afirmado, pois a desvalorização do profissional da educação e a estrutura disponível em alguns municípios afetam a qualidade do ensino. Desse modo, medidas cujo objetivo seja alterar essa realidade se fazem necessárias. É importante frisar os motivos pelos quais alguns profissionais da educação não são valorizados. Pode-se mencionar, por exemplo, o fato de alguns municípios não pagarem o piso salarial da classe, o que é deveras desestimulante para os educadores. Ademais, em algumas localidades, o professor não é respeitado e, inclusive, sofre ameaças de alguns pais caso reprove o estudante. Não se deve deixar de mencionar a situação estrutural de alguns municípios. Diante disso, há de se considerar que o Brasil é um país de grandes dimensões geográficas e com muitas prefeituras. Dessas, nem todas possuem arrecadação municipal expressiva, com isso, a verba destinada à educação é limitada o que faz com que reformas e aperfeiçoamentos não sejam possíveis comprometendo, assim, o funcionamento e qualidade das instituições de ensino. Além disso, o acesso às escolas em ambientes rurais, em alguns casos, é comprometido pela falta de mobilidade decorrente do baixo investimento na área devido, novamente, à arrecadação municipal limitada, e isso compromete o rendimento do estudante. A educação contemporânea brasileira, portanto, está bastante aquém do ideal. Diante disso, o Brasil não é uma pátria educadora conforme o slogan do Governo Federal propõe. Assim, medidas como maior repasse de verba a municípios pequeno e médios se fazem necessário. Ainda, cabe a sociedade realizar passeatas para cobrar maior envolvimento dos seus governantes na questão, tal como o apoio aos estudantes paulista no segundo semestre de 2015 o qual fez o governador revogar as medidas as quais seriam implantadas em 2016 no estado de São Paulo.