O slogan “Brasil, pátria educadora” anunciado pelo Governo Federal advém da ideia de que a educação fosse tomada como prioridade social, entretanto, como bem disse Nilo Jerônimo Vieira, professor universitário, “a escola pública hoje está ao alcance de todos, pena que a educação ainda não esteja”. Sob tal contexto, é evidente que o Brasil perpassa por uma intensa deficiência no sistema educacional e que, portanto, o país não possui bases para ser nomeado como pátria educadora. É necessário salientar que, de fato, o Governo concomitantemente ao Ministério da Educação (MEC) realizaram programas relevantes para o sistema educacional brasileiro, sobretudo para a educação do ensino superior, como o Prouni, Sisu e Fies, contudo tais ações não reparam as defasagens existentes nas escolas públicas de ensino básico e médio, que são as bases para a eficiente realização de um curso superior. Dessa maneira, as instituições públicas de ensino no Brasil padecem em relação à infraestrutura de qualidade, bem como a professores qualificados e valorizados moral e economicamente por seus trabalhos, de tal modo que as crianças e adolescentes se apresentam desmotivados a estudar, já que não possuem ambientes e materiais propícios à aprendizagem e, devido à ineficiente base escolar tida, tornam-se universitários com imensas dificuldades didáticas. Portanto, a fim de que o país faça jus ao epíteto de pátria educadora, é necessário que o Governo destine aos colégios infraestruturas físicas e materiais didáticos eficientes, assim como realizar pagamento salarial justo aos professores, de maneira que tais sintam-se recompensados pelo exímio trabalho que é o ato de educar. Ainda, o MEC pode realizar políticas públicas de incentivo ao ensino básico e médio de qualidade, propiciando não apenas o acesso às escolas, mas principalmente à verdadeira educação.