No final dos anos 80, houve um aumento de esforços para ampliar o número de matrículas no ensino básico, juntamente com o combate ao analfabetismo como metas de política governamental. Mas, a manutenção ou crescimento na qualidade de educação não acompanhou o aumento de matrículas. Assim como no final dos anos 80 até atualmente existe a falta de investimentos suficientes na educação, para suprir suas necessidades. O professor das escolas públicas são mal remunerados, consequentemente pessoas que não são pagas adequadamente estão favoráveis a desenvolverem um desestímulo em seu trabalho cotidiano, no caso, lecionar, o que pode ser considerado causa de professores não irem aplicar suas aulas ou terem um descaso com seus alunos e com a escola. Com isso, do mesmo modo, os jovens que pretendem seguir a carreira de licenciatura se sentem desmotivados, pelo descaso proveniente do Estado, que insistem em manter esse salário deplorável, procurando então outras carreiras e tornando o brasil cada vez mais escasso do corpo docente. Existem 210 mil escolas no brasil, 13,7 mil não têm banheiro e 1,9 mil não têm água, ou seja, de acordo com um estudo da UNB (Universidade de Brasília), apenas 1% das instituições brasileiras têm uma infraestrutura ideal e 44% das instituições convivem em espaços desorganizados, insalubres e precários. Características essas que produzem um corpo discente disperso, sem interesse pela escola e isso dificulta proeminente, a absorção de aprendizado. Portanto, atrelado à ideia de Platão que crê o ensino deveria ser atributo do estado, não das entidades privadas, o governo federal, por meio do ministério da educação, deve investir em arquiteturas modernizadas nas escolas e investimentos nas graduações de licenciatura, para formar novos profissionais mais qualificados que os atuais e que estejam dispostos a mudar a educação no Brasil. A mídia deve ser uma grande aliada incluindo conteúdos educacionais que possam chamar a atenção de todos os públicos para a educação.