Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Brasil: pátria educadora? A educação contemporânea brasileira.

Redação enviada em 07/09/2018

No livro clássico da literatura ocidental "Dom Quixote de la Mancha", de Miguel de Cervantes, o protagonista vive aventuras alucinadas, que são desconexas da realidade. Isso porque Dom Quixote leu alguns livros sobre cavalaria e passou, desde então, a combater moinhos de vento acreditando fielmente que eram dragões inimigos. Hodiernamente , o governo brasileiro destina seu foco erroneamente, investindo mais na educação superior e esquecendo-se da principal: a básica. Em primeiro lugar, deve-se destacar a falta de arrumação intelectual do brasileiro. Segundo o Inaf (Indicador de Alfabetismo Funcional), o Brasil tem cerca de 40 milhões de analfabetos funcionais, tornando evidente que investir somente no ensino superior não é o mesmo que investir no cerne do problema. A verdadeira questão a ser resolvida está na base. Atrelado a isso, pode-se afirmar que as escolas de ensino básico, por não receberem o investimento necessário, não têm preparo para entregar uma educação de qualidade. Falta infraestrutura, não se tem a opção de aprendizagem de línguas como: latim, francês, etc. Não se estimula a leitura das grandes obras da literatura ocidental e nem as da nossa literatura. A consequência disso é o elevado número de analfabetos funcionais. Fica evidente, portanto, que medidas são necessárias para resolver o impasse. Assim, como já dizia Pitágoras: "Educai as crianças para que não precisemos punir os adultos". Por isso, o Ministério da Educação e o Poder Legislativo podem trabalhar juntos para elaborar leis que exijam maiores investimentos na educação básica, tornando as escolas mais preparadas para receber os alunos. E, também, ONGs podem criar projetos sociais como Feira de livros em locais públicos e ministrar palestras em escolas com foco na importância da literatura e de se aprender outras línguas. Dessa forma, o Brasil deixará de atacar moinhos de vento e passará a combater verdadeiros dragões inimigos.