Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: Brasil: pátria educadora? A educação contemporânea brasileira.

Redação enviada em 15/06/2016

O ensino educacional brasileiro vem se mostrando perniciosamente ineficiente segundo alguns exames como o Pisa(Programa Internacional de Avaliação de Alunos) de 2012, onde o Brasil ficou em 57º lugar dentre os 65 países participantes. Nesse contexto, o MEC(Ministério da Educação) iniciou o desenvolvimento e implemento de uma Base Nacional Comum Curricular(BNCC) como uma das estratégias a fim de melhorar o sistema educacional no país. Tal cenário criou um ambiente em que parte dos profissionais da educação apresenta argumentos a favor de tal projeto ao passo que outra defende seu ponto de vista contrário ao mesmo. A parte a favor da BNCC salienta vários pontos positivos a cerca de tal projeto. Dentre os vários, falam em garantia do direito à educação, isto é, o mesmo currículo deve ser previsto para todo o país, de modo que se possa garantir que todos os alunos tenham acesso aos mesmos conteúdos e, portanto, tenham seu direito à aprendizagem garantido. Além disso, a implementação de uma base nacional curricular vem ocorrendo em vários países desenvolvidos, assim mostrando-se como uma tendência global. Ambos são argumentos plausíveis, no entanto deixam de lado os argumentos levantados pelo grupo contrário a tal projeto. Esse grupo que se diz contra a BNCC define a mesma como um mecanismo de padronização que reproduz a exclusão social e escolar, visto que impõe identidades fazendo com que o sujeito da educação passe a ser objetificado ao se dizer o que ele tem que aprender e, ainda, lembra que o Estado de Illinois, nos EUA, foi o primeiro a unificar o currículo e já o abandonou, o que põe em xeque a eficiência da referida tendência global. Em vista do apresentado, vale salientar que o sistema educacional de um país é uma questão extremamente delicada que deve ser tratada de maneira ponderada e consciente, pois como afirma Aristóteles: a virtude do homem reside na justa medida, isto é, na busca pelo meio-termo. Portanto, rejeitar completamente um projeto que visa melhorar a educação do país ou empregá-lo de forma leviana não parece ser uma medida virtuosa. Dessa forma, o Ministério da Educação justamente ao Ministério das Comunicações deve promover o olhar crítico sobre a sociedade criando amplos e exaustivos debates a respeito do assunto, a fim de refletir sobre a viabilidade das medidas tomadas e apontar outras possíveis soluções.