Durante muitos séculos a educação era considerada um privilégio em grande parte do globo, no qual o acesso era restrito a membros da nobreza e do clero e, mais tarde, da burguesia, no Brasil tal segregação também vigorou durante muitos anos. Hoje, apesar de democratizado, é notável a má qualidade no sistema educacional brasileiro, que atinge escolas particulares, mas principalmente as públicas. As escolas públicas possuem uma infraestrutura deficiente. É recorrente a falta de materiais didáticos e merenda, além da estrutura escolar não receber devidos reparos. Ademais, não há valorização dos professores, os quais não possuem condições de trabalho adequada, plano de carreira e bons salários, frustrando-os e obrigando-os a trabalhar em diversas escolas, comprometendo seu rendimento. Destaca-se, inclusive, a má formação de diversos docentes, dos quais, segundo o censo escolar, 35 % não possuem licenciatura, sendo tal curso desvalorizado e negligenciado nas faculdades. O sistema brasileiro de educação também se mostrou ineficiente, pois o país ocupa os últimos lugares no ranking de educação e de acordo com o MEC 60% dos estudantes chegam ao 6º ano sem dominar a leitura e a escrita. Outro ponto a ser considerado é a falta de envolvimento dos pais na fase escolar dos filhos, uma vez que a vida extraescolar influencia o aprendizado em sala. Assim, com um núcleo familiar estruturado, incentivador e participante, o aluno sente-se motivado e seguro, tornando o ato de aprender mais significativo e eficiente Portanto, é necessário o maior investimento e melhor distribuição dos recursos do Governo destinados à educação, melhorando os salários e a formação dos professores e a infraestrutura das escolas. Ao mesmo tempo, é fundamental a reforma do sistema educacional brasileiro, baseando em países com Finlândia e adaptando-os para a realidade da nação. Outrossim, a família deve ser mais participativa na vida escolar do filho, ao incentivar e auxiliar nos estudos.