A educação é o alicerce de qualquer país. A partir dela são gerados cidadãos mais gentis e inteligentes, assim como comunidades mais unidas e avançadas tecnologicamente e cientificamente. Esse fato é comprovado quando se olha para os altos Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) de países investidores da educação como Coréia do Sul, Dinamarca e Suíça. Mas por que o Brasil não é a pátria educadora que ela diz ser? O maior de todos os problemas do sistema educacional brasileiro é o desvio do dinheiro público destinado aos centros de educação. Devido à falta de lanche escolar, ao comprometimento da infraestrutura e ao atraso no pagamento dos salários do corpo docente o ambiente não se torna favorável para a desenvoltura intelectual de nenhum discente, seja ele do ensino fundamento, médio ou superior. Além disso, o alto índice de evasão das escolas ocorre porque o aluno não se sente motivado a estudar, pois o sistema de ensino vigente é eficaz somente para um perfil de estudante. Por isso, as vítimas desse sistema possuem muita dificuldade em compreender e assimilar o conteúdo transmitido nas aulas. Consequentemente, resolvem desistir diante da adversidade, pois convencem a si mesmos que são incapazes. Portanto, é de suma importância remediar essa realidade da nação. Através de um sistema virtual de transparência financeira, seria mostrado todo o orçamento e o plano de aplicação das escolas públicas. Os beneficiários - servidores e alunos - postariam anonimamente relatos e fotos referentes ao cumprimento ou descumprimento dos itens esperados. Paralelamente, o Ministério da Educação (MEC) elaboraria novos livros didáticos com referências contemporâneas às histórias em quadrinhos, ao cinema, à televisão e aos jogos eletrônicos. Além disso, os professores seriam instruídos a levarem eventualmente um desses conteúdos na íntegra para que seus alunos elaborem relatórios avaliativos. Assim, seria avaliado, além do aprendizado, o pensamento crítico, a capacidade de interpretação de mídias diferentes e a escrita do discente.