O progresso de um país está vinculado à sua educação básica oferecida, pois são os jovens quem irão continuar, progredindo ou não, sua nação. Mas o cenário jamais será promissor em um país onde os professores não são valorizados, tampouco respeitados, a infraestrutura das escolas são precárias, e por muitas vezes a falta de transporte se torna mais um aditivo ao descaso da educação. E infelizmente, o Brasil condiz a tal cenário. No Brasil, a vocação para lecionar pode ser ofuscada pelos baixos salários recebidos pelos professores, onde não consegue suprir um bem-estar digno aos que são uma das bases mais importantes da sociedade moderna, até por falta de incentivo do governo por meio de qualquer tipo de isenção em impostos, e principalmente, ofuscada pelo desrespeito a ser enfrentado nas salas de aula. Hoje, principalmente em escolas públicas, o professor está preocupado com sua didática sim, mas acima disso, preocupado com sua integridade, onde há inúmeros casos onde professores são ameaçados, agredidos, e em casos mais isolados até mortos por alunos. Tal cenário condiz juntamente com a infraestrutura precária das escolas públicas, onde não se tem o básico para acomodar os estudantes e acolher os professores. Os alunos ocupam salas apertadas, desconfortáveis, com péssimas ventilações, escolas que por muitas vezes não oferecem merenda escolar, bibliotecas e que podem se tornar porta de entrada para às drogas, sendo escolas negligenciadas as mais propícias, justo por falta de fiscalização dos responsáveis como coordenadores, por exemplo. Adjunto a negligência na infraestrutura das escolas públicas, está à precariedade ou até mesmo a falta de transporte para os estudantes, principalmente aos que moram em cidades pequenas e longínquas, estando sempre a mercê de transportes alternativos ou clandestinos, que na maioria das vezes não dispõe da mínima segurança. Portanto, para assegurar um progresso no país, é necessário que o profissional de educação seja valorizado principalmente pelo governo, proporcionando um salário justo ao seu papel desempenhado, incentivando os professores com isenções de taxas ou de certos tipos de impostos. Em relação às escolas, deve haver uma maior fiscalização do orçamento público destinado a educação, fiscalizando a sua aplicação no bem-estar dos alunos e professores, transportes escolares e escolas confortáveis com salas de aulas adequadas ao aprendizado, com bibliotecas e merendas, garantindo assim, um progresso exponencial do país.