As escolas contemporâneas são meras cavernas de Platão, onde os alunos estão presos, desde muito cedo, para aprender, por métodos repressivos e padrões capitalistas, as representações sobre a sociedade e seu funcionamento. Representações estas, que, muitas das vezes, se apresentam distorcidas no mundo real. De modo consequente, os indivíduos saem das escolas despreparados, com uma educação limitada que somente prioriza a regulação de um modelo de sociedade capitalista. O Brasil à semelhança dos modelos industriais segue um padrão de escolas, a chamada “escola ideal”, na qual todos os jovens e as crianças são uniformizados a fim de evitar individualizações, apresentam horário obrigatório regulado por sirenes e vivem cercados por muros e cercas. Como reflexo disso, o ensino para essas crianças torna-se uma obrigação, um trabalho e muitas deixam de ir à escola pelo desgosto com o ensino, como pode ser visto na pesquisa do PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), na qual o Brasil tem a 3ª maior taxa de evasão escolar entre 100 países. Além disso, nessas escolas ideiais, as qualidades dos alunos são avaliadas segundo testes que rotulam segundo as notas do aluno e que desqualificam as particularidades e outras habilidades extracurriculares que esse jovem possa ter. Como consequência, o estudante tem sua educação limitada a certos conteúdos que a sociedade exige para que ele possa ser mais um trabalhador. Infere-se que a educação brasileira é capitalista e repressora, sendo necessário que o Ministério da educação crie leis que obriguem uma carga horária mínima, podendo essa ser flexível, para atividades extracurriculares, tais como músicas, passeios aos teatros, aos circos e aos museus e outros; As avaliações podem ser flexíveis, por exemplo, por trabalhos coletivos, debates escolares ou produções individuais. Além disso, as escolas podem implantar no ensino fundamental I, aulas coletivas com professores e tutores que darão atenção particular, aulas experimentais e fora das salas de aulas