De acordo com o político Nelson Mandela, a educação é a melhor arma que se pode usar para mudar o mundo. É certo que a maioria dos países levam consigo esse valioso pensamento. No entanto, no Brasil, tanto o governo quanto uma certa parcela da sociedade, não colocam o ensino como primazia, como também não valorizam o principal emissor do conhecimento: O professor. O Brasil é um dos países que mais investem na educação, segundo relatório divulgado pela Organização para a cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Entretanto, é notório que grande parte desse investimento é gasto de forma ineficaz, visto que diversos estudantes do ensino público ainda apresentam grande dificuldade em assimilar o conteúdo lecionado. Dessa forma, é necessário ter cuidado para não ignorar o alto índice de analfabetos funcionais presentes na sociedade, frutos de uma educação deteriorada. Em uma segunda análise, é importante salientar, que em comparação com os demais países existentes, o Brasil é um dos que menos se importa com o educador. É certo que, assim como a luz, o conhecimento requer um meio para se propagar, e é através do professor que ele é transmitido aos estudantes. Portanto, é extremamente necessário a presença desse profissional no sistema educacional brasileiro. Contudo, é perceptível a falta de motivação dos orientadores em dar continuidade em seus trabalhos, causada pela desvalorização salarial e principalmente pela perda de respeito por parte dos discentes. Desse modo, o governo deve investir ainda mais na educação, mas, de forma eficaz, acrescendo o salário dos professores, disponibilizando matérias didáticos de qualidade, além de criar programas de conscientização de pais e alunos acerca de um comportamento adequado desses em sala de aula.