Entende-se como uma nação séria e digna é aquela que garante aos seus cidadãos o direito a uma educação de qualidade; não obstante, o ensino escolar brasileiro se encontra defeituoso, tendo em vista a falta de investimentos maciços do poder público em consonância com a desvalorização dos professores. Segundo o G1, o Brasil está entre os 10 países com os piores rendimentos escolares do mundo. Essa situação se perpetua, posto que os governantes não destinam grandes recursos a educação. Como por exemplo, em colégios bem estruturados, livros de qualidade, laboratórios, materiais didáticos, em decorrência dessa carência de investimentos, os alunos se desinteressam, ação a qual acarreta um aumento exponencial do número de repetentes e desistentes nas escolas. Outrossim, podemos perceber, hodiernamente, que o professor tem sofrido uma desvalorização de sua profissão. Segundo a BBC, agência de comunicação de Londres, o Brasil está entre os países que menos remunera os docentes. Em resultância disso, têm-se profissionais desmotivados, o que pode impactar a didática dos mesmos. Devido ao não reconhecimento do estado, os estudantes do ensino médio estão perdendo o interesse em seguir essa carreira, diminuindo ainda mais o número de educadores aptos no mercado de trabalho. Em suma, faz-se mister que haja mudanças para resolver a questão. Segundo Albert Einstein, insanidade é fazer sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes. Assim sendo, o poder público, em parceria com o MEC, dever-se-iam mobilizar, destinando maiores recursos a educação, como na construção de escolas com laboratórios e uma infraestrutura plausível aliado à compra de livros e materiais didáticos de qualidade. Ademais, a população precisa perceber a importância do professor -na elaboração de uma sociedade honesta, respeitadora e educada- , e deve cobrar as autoridades ,por meio das manifestações populares, um maior reconhecimento desses profissionais. Só assim conseguiremos gozar de um ensino escolar de qualidade.