Eis que em meio século XXI, como consequência do processo histórico e cultural vivido pelo Brasil, seguimos com uma educação aristocrática. Vivemos em uma sociedade na qual o ensino público é desvalorizado, gerando cada vez mais desigualdade social, já que aqueles beneficiados descendem de uma classe elitista. A inclusão de pessoas de diferentes etnias e de baixa renda na educação pode ser vista como um incentivo para que futuramente não exista indiferenças no sistema educacional brasileiro. Ao contrário daquilo que se propaga pela sociedade, as cotas, não são um meio de dizer não a meritocracia e sim, de fato, provem de vários fatores que incentivam um estudo digno para todos. Vê-se que boa parte daqueles que chegam ao ensino superior foram capacitados em escolas particulares, onde o ensino é extremamente superior ao da escola pública. Já dizia Paulo Freire: “Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda. ” , a sociedade brasileira em que vivemos hoje busca constantemente por mudanças, mas não há como obter mudanças com a futura geração sendo incapacitada por ser privada de uma educação digna. Por conseguinte é necessária uma reforma no sistema educacional brasileiro que parte da melhoria na infraestrutura das escolas e leva a educação para as periferias e lugares onde a sociedade mais pobre vive. Incentivos promovem-se de forma positiva para aqueles que desconhecem as várias oportunidades de obter um ensino melhor. A supervalorização da profissão dos professores traz consigo a motivação para incentivar cada vez mais os jovens a se qualificarem, tornando assim o ambiente escolar um lugar agradável e promissor.