De forma análoga a rochas sedimentares, a corrompida educação brasileira se consolidou a partir dos fragmentos de corrupção e desigualdade que assolam o país. Getúlio Vargas foi um grande responsável pelo avanço positivo na educação durante seu governo. Ainda sim, o sistema de ensino público criado foi perdendo sua qualidade e sendo transformado ao longo dos anos. Torna-se mais evidente a cada dia que os problemas da educação têm suas raízes na corrupção, pois assuntos como desvios de verbas são tratados frequentemente graças à divulgação da mídia. Além de sofrer desencaminho nos órgãos governamentais, a quantia restante dos investimentos é, após muitas vezes ser desencaminhada pela própria escola, aplicada de maneira inadequada no local. Ao se comparar o ensino particular com o publico, nota-se, entre tantos fatores, as diferenças sociais entre os alunos. Infelizmente a desqualificada educação publica é voltada para a população carente, que, sem estímulos necessários, torna o conhecimento ainda mais difícil de ser adquirido; abandonando a escola ou perturbando as salas de aula. Como resultado do desvio de verbas, a insatisfação gera um par de ação e reação entre aluno e professor, transformando as salas de aula em ambientes desagradáveis. De fato há profissionais capacitados e alunos motivados, mas a tendência é que a falta de reconhecimento diminua esses números. Levando-se em consideração esses aspectos, é imprescindível que medidas sejam tomadas. Primeiramente os investimentos e suas aplicações devem ser disponibilizados para consulta publica, de forma que a população possa fiscalizar e analisar os resultados. Somado a isso, é viável que haja incentivos para alunos e professores, como projetos inclusivos e bônus em dinheiro. Para tanto, o Ministério da educação deve aplicar provas que avaliem o ensino e conceder benefícios. Dessa forma, o país será encaminhado a atingir bons resultados e garantir um futuro com oportunidades e boa educação.