A educação é um direito irrevogável à sociedade. Tal frase admite um paradoxo, cujo o Brasil está imerso, baseado nas divergências entre um ensino deficitário e a proposta de desenvolvimento da nação. Atualmente, as péssimas condições dos ambientes de ensino têm provocado uma sucessão de fatores prejudiciais ao país: desemprego, falta de mão de obra qualificada, aumento expressivo do setor terciário de produção com os empregos informais, entre outros. A desvalorização dos profissionais responsáveis por reger de fato o futuro da nação, assume um papel significativo rumo ao primitivo, visto que, como a expectativa de vida vem em crescente associada à diminuição expressiva da taxa de natalidade; essa futura população que irá compor o país necessita progredir. "Todo cidadão tem direito à educação." Tal direito está previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente e na constituição brasileira; nunca foi, no entanto, realidade no Brasil. Hoje, muitas universidades aderem as cotas, que primam por uma reparação nessa estrutura deficitária da educação e, de fato têm contribuído para inserção de muitos negros, entre outros que compõem uma população que não teve acesso as condições iguais de educação primária. No entanto, são muitos os casos de desistências registrados por esse público, o que prova que o sistema de ensino e a estrutura que fornece isso, tanto no setor privado; refém, hoje, de tantos grupos políticos e empresas, quanto no setor público, onde a educação básica, fundamental, se revela em níveis mais críticos; precisa urgentemente melhorar. Segundo Leonel Brizola, "Desenvolvimento sem educação é criação de riquezas para apenas alguns privilegiados". Nesse contexto, é fundamental primar por investimentos na educação do Brasil, valorizando os profissionais que fazem parte desse conjunto e reformando as estruturas básicas sobre a ótica e a busca por uma convergência de oportunidade à todo e qualquer cidadão.