Educação: Investir ou Dar Melhores Condições? Evasão escolar, professores despreparados, escolas em péssimo estado. Este é o cenário educacional no Brasil atualmente. É indiscutível que a Educação vem sofrendo profundas transformações. Todavia, ainda se encontra precária em relação a outros países. Considerando que todo brasileiro tem o direito de acesso à escola, assegurado pela constituição de 1988, estudos feitos com base nos últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 1, 3 milhões de jovens entre quinze e dezessete anos abandonaram o colégio sem concluir os estudos, tornando-os mais propícios à precariedade no mercado de trabalho, caso não voltem a estudar. É fato que para ter bons resultados e diminuir a evasão, é imprescindível profissionais capacitados. Recentemente o Ministério da Educação por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) criou o “Salário Educação”, disponibilizando 934 milhões por entes federativas com o intuito de garantir a remuneração de professores, custear cursos de aperfeiçoamento e adquirir equipamentos. Por outro lado, é visível professores e alunos desmotivados, conteúdos ultrapassados, infraestrutura precária, além de um sistema educacional falho, onde profissionais que não possuem a formação exigida para exercer o cargo de professor, atuam em áreas que não lhes competem, executando o ofício de forma irregular e restrita, retendo assim, a possibilidade de alunos ampliarem seus conhecimentos específicos. Diante do exposto, fica evidente que investir mais, nem sempre significa dar melhores condições. Dessa forma, faz-se necessário um reajuste no processo educacional, contextualizando e incentivando a transdisciplinaridade, por meio de conteúdos e metodologias dinâmicas. É indispensável também, estimular o professor para que haja uma brusca mudança não somente nas estratégias de aulas como na ideologia presente na escola.