Desde os primórdios da humanidade, o ensino e a aprendizagem são ferramentas cardeais para o desenvolvimento de uma sociedade. Nesse âmbito, a partir da Revolução Industrial que, por conseguinte, proporcionou constantes avanços tecnológicos, nota-se que os países que não acompanharam as inovações mundiais continuaram utilizando metodologias obsoletas, enquanto outras nações já deixaram no passado. Essa prática pode ocasionar problemas sociais e econômicos para o Brasil, uma vez que a educação está em jogo. Assim, infelizmente, o ocorrido não se deve somente por conta da negligência governamental, mas também ao ambiente precário das escolas que se tornou habitual. Convém ressaltar, de início, que a desatenção dos governantes em relação ao estudo acarreta em problemas graves para toda a população. De acordo com os dados publicados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil é o país mais violento do mundo nas escolas. Posto isso, infere-se que os condutores da violência são os professores ou alunos, porém, fica nítido que o sistema educacional brasileiro imposto para os jovens é o responsável, tendo em vista que o país é um dos líderes em feminicídio e latrocínio também, ou seja, fora do âmbito escolar. Logo, a função primordial da escola de preparar os estudantes para o meio social não está sendo eficaz, o aprendizado e o uso diário do conhecimento são defeituosos, proporcionando questionamentos do porquê de estar estudando. Além disso, é válido ressaltar também que o ambiente escolar é um desafio para o ensino, uma vez que não corresponde ao necessário para o professor. O fato da Constituição de 1988 garantir a educação para todos não assegura que as escolas serão de qualidade. O país, por exemplo, fornece mais cursos de Direito do que todo o resto do mundo, um investimento propício ao fracasso, pois grande parte dos estudantes visão a absurda quantia que mantém o Poder Legislativo. Logo, a população brasileira enfrenta uma série de investimentos sem resultados: a infraestrutura de grande parte das escolas é precária, o material didático apropriado está escasso e falta motivação para o profissional da área, pois o capital investido na educação é semelhante aos países desenvolvidos, entretanto, não há resultados visíveis. Diante dos fatos mencionados anteriormente, é indubitável afirmar que o Brasil necessita de melhorias para modernizar sua educação. Logo, cabe ao Ministério da Educação (MEC) uma extrema mudança na filosofia e base curricular de estudo, a partir de aulas mais práticas, culturais e coletivas – esta na qual tem o poder de transformar o interesse dos estudantes e facilitar o entendimento – é possível deixá-los mais compromissados e ambiciosos. A fim de que, o professor, com materiais amplos e uma liberdade maior, consiga fazer o seu trabalho, trazendo valorização e visibilidade para o próprio, pois são eles que alimentam a maior riqueza de qualquer pessoa.