Segundo o IBGE, o brasileiro passa, em média, onze anos na escola. Essa média é consideravelmente boa e se apresenta crescente. Observa-se que hoje há um grande incentivo à permanência dos alunos na escola, seja pela lei, que diz que toda criança deve estar devidamente matriculada em uma instituição de ensino, seja por benefícios, como Bolsa Família. Entretanto, uma análise mais profunda desses dados, permite que seja percebido que tais evidências não são capazes de comprovar que o brasileiro consegue passar pela escola e sair de lá com boa educação. É possível perceber que a lei pode até obrigar os pais a matricularem seus filhos, mas essa ação não garante que estes frequentem a escola. Ou ainda, se frequentarem e conseguirem permanecer pelos tais onze anos, nada garantirá que nestes anos o aluno recebeu uma boa educação (se é receberam alguma). Para garantir que os alunos saiam da escola com uma formação de qualidade, não basta garantir - ou tentar - que haja a permanência dos alunos nas instituições, é necessário cuidar para que os professores sejam comprometidos e bem capacitados. Sabendo ainda que, não obstante, de nada adianta um bom professor quando não há vontade de aprender por parte dos alunos, deve-se desenvolver, no aluno, a curiosidade e criar uma cultura onde estudar seja visto como algo bom por eles. Dessa maneira, podemos concluir que os métodos empregados pelo governo não são eficientes para garantir uma boa educação para os alunos. Para reverter essa situação deve haver uma reforma no sistema educacional, de maneira a tornar os professores objetivados em ensinar - capacitando-os - e os alunos aptos a aprender- estimulando sua curiosidade e criando uma cultura de estudo. Ademais, se necessário, ainda deve ser reformulado o método da aula, adaptando-a ao aluno, de forma a deixá-la mais proveitosa.