A imigração desde de nossos primórdios nômades é uma ato de sobrevivência. Buscar novas condições de vida, que de fato sejam dignas, foi o sonho de muitos imigrantes que no passado e no presente buscam o Brasil para reconstruir suas famílias. Ao chegarem, se deparam com a "recepção brasileira de ser", e logo os sonhos utópicos são demolidos pelo tratamento distante de equidade. Portanto, cabe o seguinte questionamento: o Brasil é um destino preparado e digno para os imigrantes do século XXI? Em primeira análise, devemos compreender os motivos que leva essa veracidade. A atual dinâmica populacional, é realizada por aqueles que fogem de vidas precárias- como vitimas de perseguição religiosa, guerra, extrema pobreza e catástrofes naturais-, que lhes proporciona um estado de fragilidade. Mediante a essa situação, é fácil compreender como o Brasil passa a ser um país atrativo. Contudo, é errôneo pensar que tal escolha de habitar o Brasil é um problema a ser solucionado. O grande empasse da questão, não esta na imigração, e sim como o Brasil acolhe seus novos habitantes. Ao invés de serem recepcionados, os imigrantes ao chegarem ao país são alvos de exploradores e xenofóbicos, carecendo assim, de um amparo por parte do governo e da sociedade. As condições enfrentadas por essas pessoas, são proporcionadas pela forma ilegal que penetram no país. Sem suas documentação e autorização, muitos se aproveitam das extensas fronteiras brasileiras. Assim, percebemos como é fácil a exploração acontecer sobre esse imigrantes em forma de chantagem, onde são obrigados aceitar qualquer proposta de vida. Desse modo, evidenciamos como a imigração no Brasil durante seus seis séculos, é um caso crueldade a aqueles que chegam para compor a nação. Assim, essa deficiência de solução deve ser urgentemente minimizada. É necessário o governo investir no controle de fronteiras; na criação políticas sociais que objetivam proporcionar uma vida de qualidade aos imigrantes e legalizar a documentação dos que vivem no país de forma ilegal. Tudo isso, pode ser impulsionado por ongs como a ONU (Organização das Nações Unidas),que devem cobrar e estabelecer prazos ao governo brasileiro e aqueles que enfrentam situação semelhantes. Portanto, seremos portadores de uma hospitalidade credora de um ser humano, além de reeducar nossa postura sobre a imigração.