Nos últimos anos, devido a boa imagem e ao crescimento econômico, o Brasil tem sido o destino de muitos imigrantes em busca de uma melhor qualidade de vida. Em sua maioria, originam-se de países menos desenvolvidos, como Bolívia e Haiti, onde as taxas de desemprego e miséria são altas. Embora pareça uma alternativa, esse movimento em grande escala traz prejuízos ao país, visto que, antes de receber e abrigar mais pessoas, deve-se primeiro, possuir uma estrutura de qualidade, que atenda com eficiência a população já existente. O Brasil se destaca por ser um dos países mais populosos do mundo, e apesar de estar em crescente evolução, apresenta diversos problemas sociais, como saúde, educação e moradia. Uma grande quantidade de imigrantes só agravam estes problemas, uma vez que intensificam um já existente, que é a superlotação habitacional aliada a falta de planejamento. Tendo assim, mais pessoas para serem atendidas em hospitais públicos, que já apresentam enormes filas de espera. Mais mães à procura de disputadas vagas para matricular seus filhos em creches e escolas. Mais habitantes sonhando em residir em uma casa longe da periferia, perto de seus empregos e dos bens de serviço, onde podem usufruir de necessidades básicas ao ser humano, como saneamento de água e esgoto. Além destes problemas, a questão apresenta um outro, que afeta diretamente os imigrantes, como muitas vezes chegam ao Brasil de forma ilegal, não podem exercer em cargos de sua formação no país de origem, assim tem-se pessoas com grau superior como, contadores, médicos, engenheiros, em trabalhos análogos a escravidão, com jornadas exaustivas de trabalho, mantidos em insalubres condições de habitação, não tendo a quem recorrer, pois o medo da deportação permanece maior. Para evitar este fato, faz se preciso o incentivo em políticas assistencialistas de acolhimento, o que envolve altos gastos governamentais, tornando desta forma, mais um problema a ser tratado e investido. Dado o exposto, concluímos que a imigração nem sempre traz benefícios ao país, gera na verdade, um prejuízo social e econômico incontestável. É preciso que, antes de receber estrangeiros migrantes, o governo consiga no mínimo, atender a sua própria população, com estruturas básicas eficientes. Espera-se que o governo federal, aliado dos governos estaduais e municipais, unam-se em prol de cessar as imigrações, fortalecendo a fiscalização nas fronteiras do país, e ainda, invista na melhoria da estrutura pública, para que um dia, assim como os países desenvolvidos, possa receber e ajudar estrangeiros que assim precisam.