Visto internacionalmente como um país de povo alegre, receptivo, e conhecido como o maior país da América Latina, emergente e alvo de diversas empresas internacionais, o Brasil também se torna o destino de muitas pessoas, principalmente vindos de países subdesenvolvidos, que buscam uma vida melhor. Estando o país em crescimento, não seria ele o lugar perfeito para progredir? A resposta a essa pergunta não é agradável tendo em vista a relação vagas de emprego por pessoa. Estrangeiros que vivem miseravelmente em seus países buscam as cidades brasileiras (principalmente as metrópoles como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte) pensando que logo encontrarão um emprego com bom salário para manter a si e a família. Porém, o que encontram é um Estado em situação crítica economicamente, cujos custos são tão elevados, que empresas suspendem contratações e até cortam custos frequentemente. E a situação só piora caso o trabalhador em questão não tiver especialização. Logo, se até para os próprios nativos a situação é difícil, quem dirá para os haitianos, cubanos, bolivianos e outros que aqui chegam. O resultado são pessoas que buscam por uma vida melhor, tratados como se estivessem presos no século XVII, escravizados, geralmente em oficinas têxteis, recebendo um salário deplorável que não paga um prato de comida. Os que têm a "sorte" de escapar da maldade de patrões escravistas tornam-se mais um número dentre as milhares de pessoas que vivem nas ruas ou moram precariamente pela cidade. Enquanto isso, mais um de seus conterrâneos arruma as malas para vir ao Brasil...