No período da infância, a imaginação está presente em larga escala; o que faz a criança entrar facilmente em um mundo imaginário ou acompanhar uma história. Infelizmente essa características dos jovens não é aproveitada corretamente, fazendo que, elas prefiram assistir o filme, ao invés de ler o livro. Os pais, não podem ser considerados os totais responsáveis pela falta de incentivo a leitura, pois, também são influenciados pela mídia e outras tecnologias a mudarem seus hábitos. Historicamente, o surgimento da imprensa trouxe grande avanço na multiplicação dos folhetins, porém, atualmente as telenovelas ocupam esse lugar, causando não somente uma deficiência na cultura do cidadão, afetando também a saúde, pois, pode gerar sedentarismo. A globalização, por outro lado, facilitou o acesso a conteúdos literários, que, no Brasil, possuem um valor elevado. Em uma simples busca na internet, é fácil encontrar best-sellers em versões digitais, que custam menos em relação ao livro impresso, podendo se destacar pelo lado ecológico. Contudo, o bom momento do mercado cinematográfico é um forte fator que afasta o interesse no leitor, pois, ao obter sucesso as obras rapidamente são transformadas em filmes, e ao contrário dos livros, recebem grandes publicidades. Desse modo, nota-se que, nosso país está a cada dia perdendo estímulos a literatura. É válido destacar a frase de René Descartes, "penso, logo existo", que questiona a existência do homem, sendo que, o mesmo exerce seu papel diante a sociedade, através de seus pensamentos. Na tentativa de reverter a atual situação cultural do Brasil, as famílias devem criar hábitos, lendo pequenos contos a sua crianças, como forma de estimulá-las. O governo pode criar programas sociais nas escolas que, acrescentem na grade escolar rodas de leituras, fazendo que o jovem além de ler mais, possa trocar as experiências com os demais a partir de suas leituras.