A sociedade está permeada de palavras, sons, gestos, símbolos, demais elementos que para serem compreendidos requerem leitura. Esta, uma simples ferramenta na qual acaba por ser indispensável para a compreensão global. Uma grande figura social afirmou: “O homem é aquilo que a sociedade faz dele.” Conforme a citação de Immanuel Kant, percebe-se quão válido é o setor estudantil na vida humana. O maior pilar da educação é, sem dúvida, a leitura. Esta, muitas vezes estimulada pelas gestantes, abordada no ambiente familiar e reforçada na escola, formando melhores cidadãos. A leitura já fazia parte do cotidiano humano desde os primórdios da terra, exemplo tal as pinturas rupestres na Pré-História até a atualidade, onde a vasta tecnologia de comunicação evidencia este fato. Ambos desfrutam de simbologias e demais formas de linguagem que levam ao outro a compreensão daquilo que tem como finalidade ser transmitido. É possível observar que a falta deste hábito tornou-se um problema, principalmente entre jovens, acarretando outros, como a escrita ortográfica incorreta, vocabulário limitado e, consequentemente, dificuldade de interpretação. São raros os adolescentes que se interessam em ler os contos bem humorados de Giovanni Boccaccio, ou então a magnifica coleção de Erico Veríssimo, “O Tempo e o Vento”, retratando a história da família Terra Cambará e os processos evolutivos da cidadezinha de Santa Fé. Quando muito obrigados pelo docente, leem à contra gosto, um gibi de Maurício Cardoso, autor de histórias em quadrinhos infantis. Contudo, o estímulo familiar, onde desde pequena a criança é estimulada a ler, somando com professores comeste mesmo propósito de incentivo e valorização, auxiliado por projetos governamentais fortalecendo este elo da corrente educacional, será possível formar cidadãos mais instruídos, os quais desempenharão funções e atividades sem receio de não possuírem embasamento para tal.