De acordo com o escritor António Lobo Nunes, um povo que lê nunca será um povo escravo. Em vista disso, percebe-se que o ato da Leitura é imprescindível para a forma de senso crítico do indivíduo e também na compreensão de mundo. Todavia, no Brasil, há uma diminuição dessa prática. Visto que a uma falta de incentivo tanto nas escolas quanto entre as famílias. Segundo uma pesquisa feita por "Retratos da leitura", 44% da população não lê e 30% nunca comprou um livro no ano de 2017. Nota-se então uma falta de incentivo por parte do governo. Haja Vista que, muitos cidades não possuem bibliotecas ou estrutura suficiente para receber a população. Ademais, na maioria das escolas públicas são poucas as obras literárias disponíveis. Logo, deve-se salientar que os impostos cobrados não são direcionados corretamentes a infraestrutura educacional. Outrossim, o filósofo Zygmunt Bauman ao definir a modernidade líquida, demonstrou a liquidez em todas as relações sociais, o que ocasiona a perda de valores sociais, como a afetividade entre pais e filhos. Dado que a ausência de pais leitores dentro dos lares faz com que crianças e adolescentes se desinteressam pela ação, pois eles se espelham nas autoridades paternas. Dessa forma, cenas como pais lendo mais história infantil antes de dormir a seus filhos sejam vistas apenas em filmes. Torna-se evidente, portanto, que é necessário instigar a prática da leitura em nosso país. O Poder Público deve construir bibliotecas em todas as escolas, cumprindo a lei federal 12.244/10, as escolas devem ampliar o tempo das disciplinas que exigem dos alunos uma maior atenção e interpretação dos fatos, como Literatura, Filosofia e História. Por fim, os pais podem estipular um dia da semana para uma leitura em família, a fim de iniciar a prática dentro de casa. Quem sabe assim, a literatura se torne mais frequente no âmbito educacional e populacional.